Verdadeira relíquia

[Gilmar Martins]

Caros monzeiros, no último domingo houve uma exposição de carros antigos aqui em Novo Horizonte, SP. Entre os expositores vejam que graça de chevrolet totalmente restaurado. Foi comprado aqui em Novo Horizonte na agência chevrolet em 1937, e seu segundo dono o restaurou no ano passado.

[Andre1]

[Luiz Carlos (Rio)]

MEU DEUS!!!

Meu avô tinha um carro desses, que meu pai dirigia, quando eu nasci.
Rodamos muito nas estradas de terra do interior de São Paulo, nas fazendas...
O do meu avô era desse ano mesmo, 1937. Só a cor era diferente, um marrom. Depois pintaram o carro de preto.

Lembro do interior dele. Aquelas manivelas para acionar o quebra vento... Bateu uma nostalgia agora. Meu pai faleceu há alguns anos, com idade de 103,5 anos.

Abs

[mspagiari]

Lindo carro, como digo, os antigos foram inigualáveis, tinham design e acabamento perfeitos, sou saudosista de carteirinha.

Hj em dia os carros parecem todos iguais com acabamento de plástico, sem personalidade, são meros objetos de uso diário e descartáveis.

Imaginem um Prisma, um Fox, um Fiesta daqui há 50 anos??? Se durarem 15 é muito. Hj em dia ainda existem Fuscas rodando, tai a prova.

Lembra muito um Austin q havia na minha rua qdo criança, onde havia tb Aero Willys, Galaxie, Maverick, VW "Zé do Caixão", Variant, e até um Esplanada, tempo em q os donos conservavam os carros por décadas.

Agora falando em Monza, vejam este, aliás os hatch estão cada vez mais raros no Brasil:

https://www.youtube.com/watch?v=6ZMtNSBh_zI

[Gilmar Martins]

Muito legal o Monza do vídeo. Quem possui um exemplar desse não vende por preço algum.

[mspagiari]

Verdade Gilmar.

Lá na minha juventude qdo procurava carros nas lojas de usados, deparava-me com Opala, Chevette, Passat, Santana e muitos Monzas dessa safra, mas 83 já era raro naquela época, achava-se 84, muitos, maioria sedan...

Lembro-me dos carros micos q ninguém queria nem de graça pelo preço da gasosa, Darts, Mavericks, Galaxies, imagine hj em dia...

Certa vez ia comprar um Santana 87 e minha saudosa mãe aconselhou um Monza 89, na época, seminovo e bem mais caro, me convenceu e foi ai q conheci o monzão.

[Gilmar Martins]

Então mspagiari, meu primeiro Monza foi um SL/E 85. Quando o comprei já estava bem mal tratado, mas era uma máquina perto de outros carros que eu havia possuído. Depois tive um Classic 86 original a álcool, também muito judiado. O terceiro Monza foi outro SL/E 90. Esse foi o Monza mais inteiro que eu possuí, era o segundo dono, o anterior havia ficado 17 anos com ele, quase não andava, quando comprei estava com 130 k. Mas sabe com é eu abri a boca para vender, um vizinho ficou sabendo, veio com o dinheiro na mão e eu não tive como dizer não.
Me arrependo até hoje.
Meu sonho foi sempre por um Classic 88-90. Mas comprei um Vectra 97. O Vecão tá inteiro, mas minha paixão ainda era o Classic. Daí minha esposa resolveu comprar um "pois é", foi então que eu sugeri um Classic é claro. Mas a patroa embora gostou muito do carango, falou em vender para comprar um carro mais novo. Daí eu me aborreci, por que já tinha gasto uns 3 k$ no Classic (havia trocado cárter, detalhes dos consoles, fiz os freios e outras coisas). Daí surgir a ideia de comprar um Monza só para mim como hobby e apareceu o MPFI Classic SE. Foi um preço bem baixo, mas o carango estava bem caído, e tive que trocar muitas coisinhas que não eram muito caro, mas os forros das portas me consumiu muito tempo. Agora ele esta precisando de uma jogo de pneus novos, mas do resto está zerado, até o painel digital foi revisado e funciona tudo. Com exceção do ar condicionado que eu preciso montar, (o compressor veio travado). Já consegui um, mas preciso fazer uma revisão nele e mandar prensar uma das mangueiras de baixa pressão para tentar fazer o sistema funcionar.
Mas do resto o carango está uma manteiga para viajar, bom de arranque, macio (suspensão toda nova). Para falar a verdade, minha esposa gosta mais de viajar nele do que no Vectra, embora esse tenha ar-condicionado.
Mas meu sonho ainda seria um Classic 88-90; Por que? Eu acho as lanternas traseiras um show, o tecido do estofamento então é incomparável, fora que para fazer manutenção no motor e acessórios é muito mais fácil o acesso.
Mas como a vida não é feita de hobby, acho que não dá mais para mim. (desculpe o desabafo), kkkk!
Mas como muitos talvez compartilham nossa ideia. Muitos carros zero de hoje são carroças perto do conforto dos Monzas, embora já estão bem velhinhos.
É isso,
Abraços,
Gilmar