Módulo HEI... Esse danado...
Enviado: 11 Set 2017, 11:22
Olá pessoal.
Como muitos aqui do fórum sabem, meu Monza GLS 2.0 1994 funcionou por mais de 20 anos com o módulo HEI original.
Quando esse deu problema, instalei um Magneti Marelli...durou 1 ano e pouquíssimos quilômetros. Instalei então um Delphi made in China, que durou menos ainda. Parti então para um XingLing total, de menos de 40 reais, que deu conta do recado até anteontem.
Pois anteontem o motor não pegou. Meti minha lâmpada estroboscópica, com a qual consigo ver se há centelha sem precisar de ajuda, e não havia centelha.
Desentoquei um distribuidor paralelo EURO que eu comprei há muito tempo e me dispus a instalar o bruto.
Como já havia lido aqui que esses Xinglingues têm uma defasagem em relação ao original, antes de instalar coloquei os dois, o original e o novo, lado a lado:
Polos alinhados. São esses polos que produzem corrente na bobina de pulsos, que a envia para o HEI. Devem, portanto, estar alinhados.
Como se pode ver existe uma defasagem grande entre o original e o paralelo. Essa defasagem está no encaixe da mesa móvel no eixo do distribuidor, que não segue o padrão.
Para compensar (ou tentar) precisei adiantar o corpo do distribuidor novo até onde o rasgo de ajuste permitiu. Mesmo assim acredito que o ponto de ignição ficou alguns graus adiantado:
Marcação de fábrica do distribuidor original:
Eu havia feito uma medição das posições dos polos móveis em relação aos polos fixos antes de remover o distribuidor original:
Tentei manter essa mesma distância:
Ficou um pouco adiantado...
E para confirmar que esses distribuidores paralelos são construídos sem o menor cuidado, na hora de encaixar os plugues no Euro, notei que a trava não funcionava. Só tirando o guarda pó do plugue, aquela borrachinha que evita entrada de sujeira nos contatos:
O motor acendeu de primeira e o desempenho está igual ou até melhor do que antes da substituição. Talvez por causa dos graus de avanço. Como nossa gasolina tem mais etanol que no tempo em que meu Monza saiu de fábrica, ele não grilou nem nada.
Só que...nem tudo é perfeito. Depois de quente, o motor de vez em quando morre na marcha lenta. Talvez também consequência do avanço.Ou defasagem entre o encaixe do rotor e o encaixe da mesa móvel. Estão fora de sincronismo.
A solução, para quem quiser usar permanentemente um distribuidor desses (EURO), é aumentar o rasgo de ajuste, como já fizeram aqui no fórum. Mas o ideal é desmontar tudo e reposicionar a mesa móvel (reluctor). Só assim estará tudo realmente sincronizado. O que eu fiz foi uma gambiarra.
Não sei se as outras marcas paralelas seguem o mesmo padrão do Euro, então pode ser que não seja preciso alterar a marcação original, ou mesmo alterando a marcação o distribuidor não funcione. Se tiver uma defasagem maior que o Euro, pode ficar muito fora.
De todo modo, manterei esse distribuidor no porta malas, para emergências (depois de comprar um novo HEI e reinstalar o distribuidor original). E talvez eu desmonte o Xing e remonte o mesmo de acordo com o que deve ser.
Como muitos aqui do fórum sabem, meu Monza GLS 2.0 1994 funcionou por mais de 20 anos com o módulo HEI original.
Quando esse deu problema, instalei um Magneti Marelli...durou 1 ano e pouquíssimos quilômetros. Instalei então um Delphi made in China, que durou menos ainda. Parti então para um XingLing total, de menos de 40 reais, que deu conta do recado até anteontem.
Pois anteontem o motor não pegou. Meti minha lâmpada estroboscópica, com a qual consigo ver se há centelha sem precisar de ajuda, e não havia centelha.
Desentoquei um distribuidor paralelo EURO que eu comprei há muito tempo e me dispus a instalar o bruto.
Como já havia lido aqui que esses Xinglingues têm uma defasagem em relação ao original, antes de instalar coloquei os dois, o original e o novo, lado a lado:
Polos alinhados. São esses polos que produzem corrente na bobina de pulsos, que a envia para o HEI. Devem, portanto, estar alinhados.
Como se pode ver existe uma defasagem grande entre o original e o paralelo. Essa defasagem está no encaixe da mesa móvel no eixo do distribuidor, que não segue o padrão.
Para compensar (ou tentar) precisei adiantar o corpo do distribuidor novo até onde o rasgo de ajuste permitiu. Mesmo assim acredito que o ponto de ignição ficou alguns graus adiantado:
Marcação de fábrica do distribuidor original:
Eu havia feito uma medição das posições dos polos móveis em relação aos polos fixos antes de remover o distribuidor original:
Tentei manter essa mesma distância:
Ficou um pouco adiantado...
E para confirmar que esses distribuidores paralelos são construídos sem o menor cuidado, na hora de encaixar os plugues no Euro, notei que a trava não funcionava. Só tirando o guarda pó do plugue, aquela borrachinha que evita entrada de sujeira nos contatos:
O motor acendeu de primeira e o desempenho está igual ou até melhor do que antes da substituição. Talvez por causa dos graus de avanço. Como nossa gasolina tem mais etanol que no tempo em que meu Monza saiu de fábrica, ele não grilou nem nada.
Só que...nem tudo é perfeito. Depois de quente, o motor de vez em quando morre na marcha lenta. Talvez também consequência do avanço.Ou defasagem entre o encaixe do rotor e o encaixe da mesa móvel. Estão fora de sincronismo.
A solução, para quem quiser usar permanentemente um distribuidor desses (EURO), é aumentar o rasgo de ajuste, como já fizeram aqui no fórum. Mas o ideal é desmontar tudo e reposicionar a mesa móvel (reluctor). Só assim estará tudo realmente sincronizado. O que eu fiz foi uma gambiarra.
Não sei se as outras marcas paralelas seguem o mesmo padrão do Euro, então pode ser que não seja preciso alterar a marcação original, ou mesmo alterando a marcação o distribuidor não funcione. Se tiver uma defasagem maior que o Euro, pode ficar muito fora. De todo modo, manterei esse distribuidor no porta malas, para emergências (depois de comprar um novo HEI e reinstalar o distribuidor original). E talvez eu desmonte o Xing e remonte o mesmo de acordo com o que deve ser.
Um Classic 92 MPFI LE JETRONIC que já é mais complicado, mas ainda, como que quebrando a cabeça, dá para fazer alguma coisa, 
mas o Vectra 97 que já é todo eletrônico é uma complicação para mim. 
Outro dia o velocímetro parou de funcionar, e aqui em minha cidade ninguém sabia sequer onde procurar o defeito. Nem mesmo em Bauru, cidade de mais de 400.000 habitantes sequer havia um reparador para tentar achar o defeito. Tive que contar com a ajuda de um amigo em Jaboticabal, cerca de 170 quilômetros para fazer o reparo. Isso por conta de um tal de conversor do sensor que vem da roda fônica que fica ao lado da roda esquerda dianteira. Defeito que ele descobriu em menos de 3 minutos, com ajuda de aparelhos, claro. Talvez me pergunte por que não levei a uma concessionária. Bem, se tivesse grana para isso talvez levasse, mas sabe quanto ficou o concerto? R$60,00 por conta de tal conversor. Quanto me custaria isso na oficina de uma concessionária? Entenderam meu drama? 
