FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA

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Luiz Carlos (Rio)
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Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA

Mensagem não lida por Luiz Carlos (Rio) »

Olá amigos.

Essa discussão é muito interessante, pois aparentemente a GM colocou uma charada que parece estar difícil de matar na carcaça do termostato.
Por vários relatos de superaquecimento de motores de Monza ocasionados por mangueiras do coletor de admissão e do aquecedor de ar invertidas, além de outros sintomas, não há por que duvidar que as tais saídas do cavalete são diferentes.

No tópico abaixo, o usuário notou que o ar quente do carro começava a mandar ar frio no momento em que o eletroventilador entrava. Ele mostrou como estavam as duas mangueiras, e eu fiz ver a ele que estavam invertidas, e isso poderia ser a causa do problema dele.
Bastou ele deixar tudo padrão e o problema foi eliminado. Isso comprova que não se pode inverter as mangueiras, sem algum efeito colateral.
No carro do Waldir esse sintoma não pode ser comprovado, pois ele não tem ar quente. :(

viewtopic.php?f=9&t=33914&p=409734&hili ... on#p409734

O esquema de circulação mostrado pelo Waldir deve ter algum erro... Eu não me lembro de como ficam as saídas que desembocam no alojamento onde vai o termostato e se elas continuam se comunicando com o termostato totalmente fechado. Alguém sabe?

Abs
Luiz Carlos
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Carlos A. Freire
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Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA

Mensagem não lida por Carlos A. Freire »

Quando avaliei o Monza Club 94 álcool do meu amigo, fiz essa analogia de entrada e saída dessa peça. Mas, como não marco nada e nem faço imagens, não me lembro mais, pois já deve ter uns 2 ou 3 anos.
No caso do Waldir, acredito que não está sentindo algum tipo de problema, pois ao desativar o ar quente ele ligou uma mangueira na outra, não interrompendo o fluxo de água. Mas se ele interromper, colocando os tampões como nos modelos sem o ar quente de fábrica, a história seria outra.

Também já fiz relatos aqui no fórum, que rodando com ar quente em rodovias nas madrugadas frias de inverno no estado de SP, o motor não fica mais frio além do que 1/4 do marcador, e radiador fechado pela VT. Talvez isso tenha alguma explicação com o cavalete da VT e essas saídas.
Eu uso muito o ar quente quando está muito frio, com chuva, mas nesse caso, em conjunto com A/C, para não embaçar os vidros e somente o A/C no calor.

Abs,

Carlos Freire
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waldir
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Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA

Mensagem não lida por waldir »

O esquema de circulação mostrado pelo Waldir deve ter algum erro... Eu não me lembro de como ficam as saídas que desembocam no alojamento onde vai o termostato e se elas continuam se comunicando com o termostato totalmente fechado. Alguém sabe?
Luiz Carlos,

Não tem erro no esquema: Quando eu testei a primeira vez eu coloquei a mangueira de jardim apontando para a conexão dois e esguichou agua por ali. Tirei a VT e coloquei a mangueira no orifício maior e central do Suporte e esguichou água pela conexão 5 (eu pensei num primeiro momento que a água só sairia por ali quando a VT abrisse). Voltei a colocar a VT e coloquei a mangueira em direção à VT, "surpresa" esguichou água pela conexão 5. Então a água pressurizada pela bomba d'água esguicha na mesma intensidade pela conexão 2 e 5 ( o que me fez pensar que essa inversão das mangueiras é um mito ). Eu sei que há vários relatos aqui no forum que ao corrigir a inversão foi solucionado o problema e acredito nisso. Eu estou querendo descobrir onde é o gargalo ou onde resfria o coletor deixando a performance ruim. Deve ter uma explicação física e térmica para isso.

Mas, a partir daí (no meu caso e na disposição das mangueiras, ou seja, a menor em L ( comprimento até na perninha do L tem 24 cm e o diâmetro interno é 20mm) vai do suporte ao coletor e uso na conexão 2 que é a superior sem trançar com a outra formando um X

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A conexão 5 é uma mangueira longa deve ter +/- 60 cm e deveria estar conectada no diâmetro de 20mm na entrada do radiador do ar quente.

Se você está lembrado a saída do radiador de AQ tem um diâmetro menor, não me recordo se 18 ou 17mm. Então o liquido quente passa pelo corrugado do AQ e sai tbém por um bocal estreito (criando um represamento para transferir o calor para o radiador AQ e dali entra no tubo abaixo do coletor e é "sugado" pelo fluxo movimentado pela bomba e ganha novamente as galerias do bloco e cabeçote.

Aqui e agora permanece a dúvida, e que disse que não vou pagar para ver: Se colocar o tampão na conexão 2 o líquido quente pressionado pela bomba seguirá em direção à VT envolvendo o pé do Sensor de Tº e adentrará pelo orifício central do suporte e sairá com pressão pela conexão 5 até ser dividido o fluxo quando abrir a VT a partir de 92ºC.

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Se tapar a conexão 5 o liquido seguirá da posição 1 pressionado pela bomba saindo pelo caminho mais curto (conexão 2) até o coletor de admissão e até o pé do STº e será dividido com abertura da VT. Fisicamente no suporte da VT, tanto faz como tanto fez. Térmicamente eu não sei.

No meu caso por ter ligado uma mangueira na outra dando um by pass no radiador de AQ (0,500ml) que teoricamente o liquido segue livre, leve e solto até o tubo retornando para a bomba e sem prejuízo de performance por que o PTC desliga aos 83ºC e pelo percurso que faço todos os dias isso leva só 5 minutos.

Em tempo, relatado na 1ª mensagem :com a quebra dos parafusos do suporte pensei que teria que tirar o cabeçote, porém não foi preciso. Soltei o coxim direito, soltei o reservatório de óleo da DH e suspendi o motor para ter possibilidade de entrar com uma furadeira e tentei tirar o toco com um saca parafuso quebrado, mas não funcionou. Furei gradativamente de 3 a 7 mm e passei um macho de 8mm (foi 'divertido' :wink: por umas 3 horas) amanhã farei a limpeza dos cavacos e farei a remontagem. Menos mal :ok:

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waldir
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jesuino b ferreira
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Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA

Mensagem não lida por jesuino b ferreira »

Carlos, Jesuíno e Amigos, como eu disse em outra mensagem anterior aqui nesta página: 'Eu não vou pagar pra ver' invertendo a mangueira por que está funcionando perfeitamente do jeito que relatei e segundo por que apertar a abraçadeira com o carro somente no cavalete, ninguém merece.
tudo bem,mas vamos dialogando para vermos se entendemos o funcionamento da coisa amigo :ok: :ok:

Eu quero entender o porque isto ocorre. Fisicamente o Suporte da VT permite o fluxo ao mesmo tempo nas duas conexões 2 e 5 do croquis apresentado que à primeira vista parece ser um mito tampar a conexão 2.
acho que nao.
a valvula termostatica que uso,quando toda aberta ou o motor superaquecendo,ela tampa a saida numero 04 do seu desenho.
(falo a que uso,pois vi uns modelos a venda que nao tem a ponta que faz essa vedaçao)
fazendo o fluxo forçosamente entrar no numero 03 e entrar no motor pelo numero 01.

vamos aos fatos.
valvula termostatica fechada.

a agua chega pelo numero 01,vai para o 03 e depois para a 04 e depois vai embora pela saida 05 e vai esquentando.
carro com ar e se tiver funcionando sai pela saida 2 e se encontram la atras do motor.
pois o fluxo frio esta interrompido pela valvula fechada.

com a valvula totalmente aberta.(motor torrando e valvula com o rabicho)
ela entra pela 03 e sai pela numero 01 alimentando com agua fria o bloco.

supondo assim que a numero 01 funciona como saida com o motor frio e entrada com o motor quente.

e tambem que monza sem AR quente,se ligar invertido pode ocorrer seperaqueçimento.
pois,originalmente,quando o motor aqueçer ele tampa o fluxo do coletor e força essa agua fria entrar no bloco.
e se ligar invertido,isso nao aconteçe e como o bloco precisa dessa agua extra vai aqueçer.

valvula com rabicho
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sem rabicho.
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e seguindo essa logica,em carro com AR quente,ele nao funcionaria (o ar quente)com o motor seperaquecendo,pois a circulaçao estaria fechada.
a agua nesse caso seria direcionada para o coletor de admissao.,

agora,se usar essa valvula sem esse rabicho.acho que tanto faz a ligaçao das mangueiras,pois quando ela abrir totalmente a vazao vai ser igual em ambas as saidas.


eu ja tinha analisado isto,mas nao tinha escrito e quase nao me lembrava.
vamos afinar o assunto que chegamos num consenso amigo :ok: :ok: :ok:
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waldir
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Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA

Mensagem não lida por waldir »

Jesuino, obrigado por analisar e comentar.
agora,se usar essa valvula sem esse rabicho.acho que tanto faz a ligaçao das mangueiras,pois quando ela abrir totalmente a vazao vai ser igual em ambas as saidas.
Você matou a pau a dúvida térmica e, por eu ter dito que a situação de troca das mangueiras passou a ser um mito - conexão 2 E 5.
O disco da VT restringe(ia) o fluxo pelo duto central (4).

Atualmente (há uns 2 anos) a Whaler deixou de colocar o disco de metal (já procurei em várias autopeças e não tem mais estoque antigo) e a MTE já havia retirado há vários anos (ou nunca teve) cuja marca eu comprei uma única vez e devolvi por gerar conflito com o STº também da MTE - não desligava a ventoinha na 2ªvelocidade.

Especulação: Não se sabe se a Whaler retirou o disco de latão por redução de custo ou devido dimensões do suporte da VT paralelos dificultarem o encaixe provocando travamento mecânico da VT :?:

Estou usando uma Whaler moderna. Acho que também é fácil comprovar esse fluxo para quem tem ainda a VT antiga é a medição da temperatura na mangueira via termômetro à mira laser como se faz na mangueira 'S' para atestar se a VT está abrindo no tempo +/- certo.

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com a válvula totalmente aberta.(motor torrando e válvula com o rabicho)
ela entra pela 03 e sai pela numero 01 alimentando com agua fria o bloco.
supondo assim que a numero 01 funciona como saída com o motor frio e entrada com o motor quente.
EU ACHO que não há retorno pela posição 1 (junção do suporte com o cabeçote) porque a bomba está pressionando para as galerias do bloco e do cabeçote que com a VT fechada retorna para o tubo abaixo do coletor de adm passando antes pelo coletor de admissão para aquecer a mistura ar/combustível e da saída do AQ quando tem.

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Ao meu ver, no modelo antigo da VT Wahler, quando ela abre o disco tampa o duto central e restringe a saída de liquido pela conexão 5 (a debaixo) e aumenta o fluxo da conexão 2 e 6 (para o radiador grande) e estando esta conectada ao radiador de AQ não interfere.

Se a conexão 1 estiver tampada conforme croquis do CepChev, ao abrir a VT o coletor de admissão deixa de ser aquecido pelo tempo que a VT ficar aberta ao máximo 107ºC ( o que raramente acontece).
Editado pela última vez por waldir em 22 Jun 2016, 20:46, em um total de 4 vezes.
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Carlos A. Freire
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Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA

Mensagem não lida por Carlos A. Freire »

Eu troquei ainda a poucos meses a VT do meu Monza GLS 96, usei da Wahler e estava como a que sempre usei, completa e com esse disco na ponta.
A embalagem era da BorgWarner, e embaixo estava dizendo ser fabricada pela Wahler.
Todas VT que usei inclusive a do Monza Club que citei, tinham o disco.

Acredito que a diferença em dar ou não problema seja esse mesmo que o Jesuíno mencionou.

Lembro que na avaliação eu fiz testes de passagens com e sem a VT, usando mangueira como o Waldir também disse ter feito, mas não me lembro de cabeça como eram. Vi que tinha coisa errada e fui conferir no CepChev, quando vi que realmente estava errado o posicionamento. Feito a correção o problema do Monza Club 94 foi sanado.

Abs,

Carlos Freire
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Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA

Mensagem não lida por waldir »

Carlos Freire, tentando aprofundar a observação, por que está longe de ser um estudo... você poderia me dizer quais foram os sintomas/anomalias percebidos com as mangueiras invertidas em relação ao CEpChev?
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Carlos A. Freire
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Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA

Mensagem não lida por Carlos A. Freire »

Waldir, eu escrevi o sintoma aqui mesmo nesse tópico e em outros que passavam por esse problema, rs!

Foi no Monza Club 94 2.0 álcool de um amigo.

"No Monza Club 94 álcool e sem ar quente de fábrica do meu amigo, enquanto a VT estava ruim, não tinha problema. Após a troca da VT acontecia assim:
- Motor frio ligava normalmente e a temperatura subia até 110ºC abria a VT esfriava rapidamente e ficava normal, ventoinha ligando com 101ºC e desligando com 94ºC até que pegasse uma pista rápida e fechasse novamente a VT. Aí subia novamente até 110ºC e voltava ao normal.
Quando a temperatura subia para 110º piscava a luz de advertência de alta temperatura, que logo apagava pois a temperatura caia.

Esse carro queimou junta umas 3 vezes pelo menos que me lembro.
Levei muito tempo e várias manutenções a procura do que estava acontecendo. Foram trocadas muitas VT e voltava a que não estava boa para não ter o sintoma. Mas, por ser álcool, ficando muito frio em pistas de trânsito rápido causava problemas. Não entendia o que acontecia com esse carro até em uma manutenção preventiva no meu Monza o furo de passagem de cima me chamou a atenção. Se tem furo aqui tem algum motivo. Foi ai que peguei o Monza dele e conferimos a posição de mangueiras e local do tampão. Após perceber o erro, corrigimos, VT nova e problema solucionado. Está dessa forma até hoje.
O mesmo problema, usuários do fórum também passaram e não conseguiram resolver, até eu indicar esse ponto de mangueira invertida, onde também foi solucionado após a correção."


Abs,

Carlos Freire
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