A Olivetti, o caminhão a álcool e o site Monzeiros.
Enviado: 29 Mar 2016, 10:19
Amigos Monzeiros...
Passando aqui para expressar minha preocupação e deixar uma provocação.
Vou começar pela provocação, contando uma historiazinha.
O carro a álcool surgiu lá no fim dos anos 70 pq o mundo entrou numa crise do petróleo (1973). O Próalcool foi a resposta do Brasil a essa grande crise.
Como toda novidade, o álcool despertou grandes expectativas no futuro. Parecia que o álcool seria a salvação do planeta. No fim de 79 e começo de 80 o carro a álcool era o soberano, e assim foi até 1989, quando eu pessoalmente empurrei o carro do meu pai em fila de posto de combustível.
A propósito, estou falando essas datas de cabeça...algum Monzeiro mais detalhista, fique a vontade para me corrigir.
Nesse ufanismo todo, lá no início dos anos 80, foram lançados caminhões a álcool. Eu me lembro de falarem em ônibus movidos a álcool.
Bom, do ponto de vista técnico, pode até fazer sentido, algum de vcs poderão argumentar isso.
Mas, sejamos práticos: no mundo real, não fez, até o momento, muito sentido.
Ou seja: nem toda novidade é realmente boa. Nem toda novidade realmente é adequada ao propósito que "queremos" que ela tenha. Modinhas sempre existiram...
Agora vem a parte da Olivetti e a minha preocupação.
Lá no início dos anos 80, escritórios, escolas, redações, todos tinham suas máquinas de escrever. Era um orgulho ter uma. Funcionavam muito bem. Tinham as mecânicas, as elétricas, e finalmente as eletrônicas, lá nos primórdios dos computadores.
Hoje quase ninguém sabe o que foi a Olivetti. Sumiu.
Daí, me surgem duas perguntas (ou blocos de perguntas):
1 - O Whatsapp e seus grupos, que pretensamente querem substituir o Monzeiros (o site), ainda que inconscientemente, são um "caminhão a álcool"? Uma modinha passageira?
Tudo o que é discutido lá, parte técnica, venda de peças, desaparece em minutos. Tudo jogado fora. Nada se mantem. Impossível de se procurar coisas discutidas.
Será que nós não estamos usando o Whatsapp de maneira errada? Será que queremos que o Whats seja um caminhão a álcool?
O Whats é para coisas rápidas, marcar encontros, nos localizarmos, falarmos um a um, trocar ideia despretensiosamente.
Seriam os grupos com dezenas, centenas de pessoas realmente produtivo para os amantes do automobilismo e do Monza em particular?
2 - Vejo o "movimento" e as discussões caindo vertiginosamente aqui no fórum. A seção de compra e venda está as moscas. O Monzeiros virou Olivetti? Facebook e Whats indevidamente estão matando o Monzeiros?
Estou postando isso aqui apenas como provocação, tipo filosofia de cafezinho...
Minha preocupação somente é que esse patrimônio seja perdido.
Passando aqui para expressar minha preocupação e deixar uma provocação.
Vou começar pela provocação, contando uma historiazinha.
O carro a álcool surgiu lá no fim dos anos 70 pq o mundo entrou numa crise do petróleo (1973). O Próalcool foi a resposta do Brasil a essa grande crise.
Como toda novidade, o álcool despertou grandes expectativas no futuro. Parecia que o álcool seria a salvação do planeta. No fim de 79 e começo de 80 o carro a álcool era o soberano, e assim foi até 1989, quando eu pessoalmente empurrei o carro do meu pai em fila de posto de combustível.
A propósito, estou falando essas datas de cabeça...algum Monzeiro mais detalhista, fique a vontade para me corrigir.
Nesse ufanismo todo, lá no início dos anos 80, foram lançados caminhões a álcool. Eu me lembro de falarem em ônibus movidos a álcool.
Bom, do ponto de vista técnico, pode até fazer sentido, algum de vcs poderão argumentar isso.
Mas, sejamos práticos: no mundo real, não fez, até o momento, muito sentido.
Ou seja: nem toda novidade é realmente boa. Nem toda novidade realmente é adequada ao propósito que "queremos" que ela tenha. Modinhas sempre existiram...
Agora vem a parte da Olivetti e a minha preocupação.
Lá no início dos anos 80, escritórios, escolas, redações, todos tinham suas máquinas de escrever. Era um orgulho ter uma. Funcionavam muito bem. Tinham as mecânicas, as elétricas, e finalmente as eletrônicas, lá nos primórdios dos computadores.
Hoje quase ninguém sabe o que foi a Olivetti. Sumiu.
Daí, me surgem duas perguntas (ou blocos de perguntas):
1 - O Whatsapp e seus grupos, que pretensamente querem substituir o Monzeiros (o site), ainda que inconscientemente, são um "caminhão a álcool"? Uma modinha passageira?
Tudo o que é discutido lá, parte técnica, venda de peças, desaparece em minutos. Tudo jogado fora. Nada se mantem. Impossível de se procurar coisas discutidas.
Será que nós não estamos usando o Whatsapp de maneira errada? Será que queremos que o Whats seja um caminhão a álcool?
O Whats é para coisas rápidas, marcar encontros, nos localizarmos, falarmos um a um, trocar ideia despretensiosamente.
Seriam os grupos com dezenas, centenas de pessoas realmente produtivo para os amantes do automobilismo e do Monza em particular?
2 - Vejo o "movimento" e as discussões caindo vertiginosamente aqui no fórum. A seção de compra e venda está as moscas. O Monzeiros virou Olivetti? Facebook e Whats indevidamente estão matando o Monzeiros?
Estou postando isso aqui apenas como provocação, tipo filosofia de cafezinho...
Minha preocupação somente é que esse patrimônio seja perdido.