Restauração Monza Classic 1990 JUDIADO

[José Leal]

Diego, aqui tem uma citação de um PDF que encontrei em uma pesquisa rápida na Internet.

TIPOS DE ADULTERAÇÕES
NO CHASSI
- Remoção – Consiste no seccionamento de parte ou toda a superfície suporte da numeração identificadora.
- Ocultação – É o encobrimento da numeração do chassi seja por peça ou parte mecânica como, ainda, por chapa metálica ou licgas de solda.
- Destruição – Ocorre por abrasão; contusão; perfuração por furadeira ou bico de solda (derretimento) ou, ainda, aplicação de ligas de solda.
- Adulteração simples - Consiste na modificação de um ou mais caracteres alfanuméricos, transformando-se, por exemplo, um algarismo “1” em “4”, “3” em “8” ou uma letra “P” em “R” ou vice-versa.
- Recobrimento da superfície suporte - Consiste no recobrimento do local destinado a gravação da numeração de chassi, por liga metálica de baixa fusão (estanho), ou material compatível, e posterior gravação da numeração desejada sobre a nova superfície. Tal modalidade assemelha-se muito ao implante.
- Implante - Consiste na gravação de uma numeração desejada em uma chapa metálica, ou material compatível, e posterior fixação desta sobre o local onde se acha gravada a numeração de chassi, a qual pode ou não ter sido removida anteriormente.
- Transplante - Consiste no corte e remoção do suporte onde se acha gravada a numeração de chassi, para soldar-se, em seu lugar, uma chapa metálica que contenha uma outra seqüência identificadora desejada. Esta modalidade pode dar-se tanto pela remoção de apenas uma parte do suporte, como também por todo ele, inclusive pela substituição do antigo por uma peça nova, sem uso.
-Desbaste & Regravação - Consiste na remoção da numeração original do chassi, por ação abrasiva, para posterior gravação de uma numeração desejada. Esta remoção pode ser total ou parcial. Este é o tipo de adulteração mais freqüente nos dias de hoje.
- 2 em 1 - Consiste no corte e remoção de todo um terço do veículo levando com isso também o suporte onde se acha gravada a numeração de chassi, para soldar-se, em seu lugar, todo um terço de outro veículo, que contenha uma outra seqüência identificadora desejada. Esta modalidade utiliza-se de dois veículos para formar um novo, dái o seu nome. Trata-se na verdade de um “mega” transplante.

Fonte: http://www.google.com.br/url?sa=t&sourc ... 9Uz1DC_PeA

Sobre o que vc disse de um carro que sofreu colisão (ou corrosão) e afetou onde está gravado o número do chassi, a solução é relativamente simples: remarcação. Tanto é que se vc comprar um carro onde o chassi dele começa com REM, pode fugir dele.
A perícia não é boba. Os caras conseguem sim identificar se houve ou não o transplante.
Sobre o motor, ainda acredito que precise da nota. Um motor zero KM não pertence a nenhum carro, e para legaliza-lo no seu, inevitavelmente vai precisar da nota.

O Monza, como vc sabe muito mais que eu, possui uma carroceria feita em monobloco. Então é impossível separar a carroceria do chassi. No caso do amigo que criou o tópico, esse Monza continua sendo sucata. Se ele comprar outro "casco" de Monza (de um cara que não conseguiu concluir uma restauração, por exemplo) ele passa as peças boas do carro dele para esse casco, legaliza o motor no novo chassi e tá resolvido.

[Diego Paiva]

Zé, a legislação ta aí, e todo mundo conhece...
Agora me diz, EFETIVAMENTE, na prática, qual a diferença de uma remarcação/regravação, pra um "transplante" do nro do chassi, como num caso como esse do tópico? Em ambos os casos, usando peças de procedência...
Quer dizer que se o cara encontrar um assoalho de monza novo, zero km... colocar no carro e mandar remarcar o nro do chassi, ele vai estar certo? E que se ele soldar o local de onde vai o nro. tá errado? Na teoria as coisas são todas bonitinhas, na prática num é a mesma coisa. Na prática, o carro vai estar sendo cortado e soldado, no mesmo lugar. A diferença é que em um caso a peça é nova e no outro usada. O grande "X" da questão, é que não se acha peças de monza facilmente...
O que sou totalmente contra, é usar uma peça sem procedência, ou seja... fruto de meios ilegais....
Eu sei que está na lei que o TRANSPLANTE não é permitido... Mas se pegar um cara caprichoso, tipo o Rafaelo, o Sr. Mozo, e outros, duvido que fiquem vestígios... Só se usar equipamento de ultrasom, por exemplo.... Mas duvido muito que o Detran perca tempo com isso, ainda mais com um carro já antigo e barato, como é o monza.

[Diego Paiva]

Problema resolvido:

http://sp.olx.com.br/sao-paulo-e-regiao ... 0-66632639
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB- ... -22863-_JM

Agora fica tudo dentro da lei, kkkk!

Só mandar remarcar.

[José Leal]

Diego, por acaso vc dormiu bem essa noite? Acho que vc não está raciocinando direito.

Remarcação é uma coisa autorizada, o transplante não. A regra é clara!
Sobre a troca de assoalho, vc sabe que o número do chassi é gravado em peças estruturais. O carro não desmonta se vc tirar o assoalho e andar com ele. Mas experimente tirar uma longarina.
Sobre as peças que vc postou, se não me engano, tem realmente o número do chassi ali (tem muito tempo que mexi com transferência de Monza). Neste caso, a melhor solução seria cortar o assoalho danificado, preservando o local com o número com a solda original de fábrica e soldado o restante. Caso a ferrugem tenha comprometido o local da gravação, aí sim pede uma autorização para regravar o número do chassi na peça nova.
Lembro que bateram no Monza do Alquini, que enrugou o assoalho da mala. O funileiro cortou a peça danificada, esticou a lata onde estava o número e soldou uma peça nova.

[Diego Paiva]

Cara, eu acho que quem não está raciocinando direito é vc. Ou vai ver eu sou o cara mais errado do mundo, e vc o mais correto. Dois extremos.

Te parabenizo por seguir estritamente o que a lei manda, nada além, nem aquém. Mas "na vida real", como diz o Tonella, nem sempre as coisas funcionam assim.

E repito, se fosse meu, trocaria essa carroceria na hora.... Mais seguro andar com um nro de chassi soldado, do que com o agregado a ponto de cair e causar um acidente gravíssimo. E digo mais, duvido qualquer pessoa, a olho nu, dizer que houve o serviço, se for um serviço feito com critério.
Se o problema for somente a questão da chapa com o nro do chassi, de pegar uma chapa com o pedaço já gravado, vai no detran, pede autorização pra remarcar (mera formalidade)... Solda uma chapa sem nada no lugar, ou pega o pedaço de um assoalho novo, pros mais exigentes, e regrava o número. Agora me diz, na prática, qual a diferença? Se tu sabe a origem do nro do chassi, que é do teu carro, e a carroceria que foi comprada é de procedência, qual a diferença? Se vc mostrar a diferença na PRATICA, ai eu paro de insistir na troca de carroceria. Isso é mera formalidade, que NA PRATICA, não faz diferença alguma.

Se for seguir essa sua teoria, o monza do alquini mesmo, seria PT.... e muitos outros não teriam recuperação.

Na maioria dos casos, falar o que deve ser feito, como deve ser feito, é muito fácil. Pra falar basta ter boca e língua... Agora pra fazer o que se fala, pros outros fazerem, é o difícil. Se fosse vc nessa situação, acho que vc pensaria diferente. Chegar dizendo que o carro de fulano ou ciclano é sucata, é mais fácil ainda. Complicado é estar no lugar do cidadão que é dono do bem, e vai ter que jogá-lo no "lixo". Por isso que eu digo... se o carro fosse meu, faria a troca da carroceria no ato!

E não vejo como algo errado, de forma alguma! Se as peças forem de procedência....não vejo problemas!

[José Leal]

Diego, eu entendi perfeitamente o que você está pensando. A questão é que o número nasceu com aquele carro, naquela estrutura, e deve morrer com aquela estrutura.
Em nenhum momento eu falei para o amigo que criou o tópico rodar com o carro ou simplesmente jogar no lixo. Eu disse para ele comprar uma carroceria em condições e passar todas peças do carro dele para essa nova carroceria. Legaliza o motor e pronto.
Entendo também que tirar o número do chassi do Monza dele e colocar na carroceria nova não tem problema. Mas a lei não permite! Simples.
O Monza do Alquini, o funileiro preservou o local onde estava o chassi, com as soldas originais. Daí não teve problema. Talvez se tivesse trocado o assoalho inteiro, teria que remarcar o número em outro local. Mas usaria o número original daquela carroceria.

Mas acho que desvirtuamos demais o tópico. Sugiro encerrar esse assunto.

[JoseAugusto20]

Serie melhor vc comprar outro carro hehe

[marega07]

esse negocio de remarcaçao realmente e uma coise parece complicada, mais por incrivel que pareça pra mim nao foi, talvez o pessoal aqui nao saiba, mais estou reformando um kadett gs ano 89, que inclusive tenho um topico aqui no monzeiros, fui atras para remarcar, pois o numero estava ilegivel e bem enferujado, paguei as taxas, fui num centro de vistoria que tem aqui em jaragua e trouxe o vistoriador na minha casa, simplismente ele tirou fotos do local podre da numeraçao, numero do motor, decalques da carroceria, enfim fotos gerais do carro, numeraçao do vidro, no outro dia simplismente me deu o laudo de aprovaçao pra remarcaçao, ai fui atras do cara que remarca, mesmo processo ele veio ate em minha casa e remarcou pra mim, visto que meu kadett ainda nao pode andar, so estou agora esperando quando montar pra levar la pra fazer transferencia, no caso do amigo ai tambem compraria uma carroceria e transplantaria o numero, tudo numa boa, acho que se a carroceria tiver procedencia tudo e valido, mais vai ter que trocar tudo, inclusive vidros............tenho um monza igual o dele porem 89, quando der vou reformar tambem, mais e bem estruturado, aguardo maifestaçao do dono do topico a respeito do que ele vai fazer
:smt023