Monza - Pioneiro em GNV
Enviado: 29 Nov 2009, 18:01
"A primeira montadora brasileira a olhar para o GNV com outros olhos foi a GM, em especial os modelos Monza e Kadett. Os dois veículos eram dotados de motor 2.0 a álcool e era possível a instalação do Kit GNV em uma concessionária da marca.
Para isso bastava o cliente ir a uma concessionária GMB credenciada e solicitar a conversão do veículo _novo_, para uso de gás e álcool (o carro torna-se bicombustível) a única ressalva é que em 1993 o uso de GNV era restrito a frotistas, táxis e empresas, sendo vedado às pessoas físicas. O Kit da GMB custava na época US$ 2.500 contra US$ 1.600 do kit disponível no mercado.
“O kit de conversão apresentado pela General Motors difere dos demais pela utilização de muita tecnologia e eletrônica. Para injetar o gás nos cilindros é usada uma válvula de distribuição com injetores, um para cada cilindro. Isso, porque o sistema é de injeção multiponto de gás, independente da alimentação do motor ser EFI (monoponto) ou MPFI (multiponto), para o álcool.
Além disso, há uma sonda lambda no escapamento, para medir a porcentagem de emissão de CO nos gases queimados. São usados também sensores de pressão na linha de alimentação por gás e um de rotação do motor, mais um módulo eletrônico de controle. Esse módulo tem a função de integrar ao módulo eletrônico de injeção de álcool, mais um controle, que permite manter constante a relação estequiométrica (proporção da mistura ar/gás aspirada pelo motor) o que possibilita um controle rigoroso de emissão de poluentes, não alcançado, por exemplo, em um sistema de alimentação a gás por carburador.
Ao mesmo tempo, a colocação dos injetores de gás bem próximo das câmaras de combustão, praticamente na base do coletor de admissão, permite reduzir a perda de potência do gás em relação ao álcool. A GMB calcula essa perda entre 5% e 10%, dependendo do motor, enquanto numa conversão para gás tradicional a perda é bem maior, de pelo menos, 20%. “
O motor é ligado normalmente e a luz-espia da tecla GNC (Gás Natural Combustível) pisca durante alguns segundos, indicando que o motor está funcionando com álcool (ou gasolina, na partida a frio). Em seguida, ocorre automaticamente a passagem para gás e a luz-espia permanece acesa, mas com baixa intensidade.
Quando a pressão de gás estiver baixa, ou sua composição estiver alterada (o que afetaria o nível de emissões) o sistema muda automaticamente e passa a funcionar com álcool, enquanto a luz-espia vermelha fica piscando. Isso indica que o motor não está mais usando gás: basta o motorista apertar uma tecla e a lâmpada deixa de piscar. Dada então a partida e iniciada a operação com gás, o motor atua normalmente, não sendo possível, sem a indicação da luz-espia, saber com qual combustível está funcionando."
Fonte:
vejam a materia:
http://www.noticiasautomotivas.com.br/a ... no-brasil/
Para isso bastava o cliente ir a uma concessionária GMB credenciada e solicitar a conversão do veículo _novo_, para uso de gás e álcool (o carro torna-se bicombustível) a única ressalva é que em 1993 o uso de GNV era restrito a frotistas, táxis e empresas, sendo vedado às pessoas físicas. O Kit da GMB custava na época US$ 2.500 contra US$ 1.600 do kit disponível no mercado.
“O kit de conversão apresentado pela General Motors difere dos demais pela utilização de muita tecnologia e eletrônica. Para injetar o gás nos cilindros é usada uma válvula de distribuição com injetores, um para cada cilindro. Isso, porque o sistema é de injeção multiponto de gás, independente da alimentação do motor ser EFI (monoponto) ou MPFI (multiponto), para o álcool.
Além disso, há uma sonda lambda no escapamento, para medir a porcentagem de emissão de CO nos gases queimados. São usados também sensores de pressão na linha de alimentação por gás e um de rotação do motor, mais um módulo eletrônico de controle. Esse módulo tem a função de integrar ao módulo eletrônico de injeção de álcool, mais um controle, que permite manter constante a relação estequiométrica (proporção da mistura ar/gás aspirada pelo motor) o que possibilita um controle rigoroso de emissão de poluentes, não alcançado, por exemplo, em um sistema de alimentação a gás por carburador.
Ao mesmo tempo, a colocação dos injetores de gás bem próximo das câmaras de combustão, praticamente na base do coletor de admissão, permite reduzir a perda de potência do gás em relação ao álcool. A GMB calcula essa perda entre 5% e 10%, dependendo do motor, enquanto numa conversão para gás tradicional a perda é bem maior, de pelo menos, 20%. “
O motor é ligado normalmente e a luz-espia da tecla GNC (Gás Natural Combustível) pisca durante alguns segundos, indicando que o motor está funcionando com álcool (ou gasolina, na partida a frio). Em seguida, ocorre automaticamente a passagem para gás e a luz-espia permanece acesa, mas com baixa intensidade.
Quando a pressão de gás estiver baixa, ou sua composição estiver alterada (o que afetaria o nível de emissões) o sistema muda automaticamente e passa a funcionar com álcool, enquanto a luz-espia vermelha fica piscando. Isso indica que o motor não está mais usando gás: basta o motorista apertar uma tecla e a lâmpada deixa de piscar. Dada então a partida e iniciada a operação com gás, o motor atua normalmente, não sendo possível, sem a indicação da luz-espia, saber com qual combustível está funcionando."
Fonte:
vejam a materia:
http://www.noticiasautomotivas.com.br/a ... no-brasil/