reparei q a bobina impulsora estava toda resecada, troquei a mesma
José
Existe um mito entre proprietários de Monza de que bobina de pulsos com a capa esfarelando influi de alguma maneira no funcionamento da mesma.
Não é verdade. O isolamento das espiras de fios da referida bobina é feito através do verniz que reveste os fios. Tive um Monza EFI por anos e rodei mais de 100 mil km com ele, e a bobina sempre esteve esfarelada.
Por outro lado, nesse Monza atual, de tanto ler aqui no fórum sobre os 'perigos' desse esfarelamento, resolvi trocar a bobina de pulsos. Só serviu para criar outros problemas.
Acontece que, pelo fato do pino trava do eixo do distribuidor estar muito apertado, acabei tendo de dar muitas marteladas no mesmo.
Isso, ao que parece, afetou o distribuidor, que passou a dar outros problemas depois.
Como o Carlos Freire escreveu e escreve sempre, é preciso seguir um roteiro na pesquisa de panes, para não trocar peças que estão boas (e às vezes até trocar peças velhas boas por novas que estejam com problemas de fabricação, o que vai mascarar o problema e dificultar a pesquisa). O cara pensa
tal peça é nova, então vou procurar a pane em outros componentes", e acaba não descobrindo nunca onde realmente está o problema.
Se tem centelha na saída da bobina, cheque então centelha na entrada do distribuidor. Se tem, cheque então na saída do distribuidor para as velas, se tem, cheque nas velas. No seu caso a bobina provavelmente estava boa, a pane pode estar no carvão da tampa do distribuidor ou no rotor.
Eu tive um rotor rachado que me deixou na rua uma vez e precisei ser rebocado (eu não tinha um rotor de reserva no carro. é uma peça barata e pequena, convém andar sempre com uma no porta malas). E não se conseguia ver a rachadura, pois ela ficava escondida.
No meu caso, às vezes, quando eu pisava fundo, o carro dava um 'pipoco' e depois recuperava. Só que um dia morreu do nada e só rebocando...
Criei até um tópico sobre isso, com fotos do rotor bichado.
Abs