Re: Monza encharcando,falhando e com lenta ruim
Enviado: 05 Ago 2015, 09:55
Boas observações, e boas dúvidas. Enriquecem o fórum.
Notem que o assunto "voltagem de CO" é apenas secundário dentro deste tópico. Apenas o mencionei porque minha saga com o problema do MAP durou mais de 3 meses, tempo suficiente para muitos ensaios e análises. Conforme afirmei, os resultados que obtive são realmente e naturalmente imprecisos, mesmo tomando o cuidado em repetir os ensaios sob condições similares, e é claro, com o mesmo veículo. Resultados menos imprecisos só poderiam ser obtidos com o motor rodando em dinamômetro. Para nós, simples mortais, isso é impraticável. Então, não se deve interpretar os resultados que obtive, com os métodos que utilizei, como definitivos. São apenas informativos, e apenas secundários dentro deste tópico "excesso de consumo". Quem sabe sirvam como referência inicial para alguns Monzeiros mais detalhistas, ou mais "pé de chumbo". Quanto ao fato de uma mistura mais rica proporcionar maior torque de retomada de giro de motor, isso é sabido há muito tempo. Não só se usa este expediente em motores de competição, mas se usa em motores aeronáuticos a pistão. Todo piloto aprende que pousos e decolagens se deve fazer com mistura mais rica que o normal.
Quanto ao casamento com o Monza, não é tanto assim, rsrsrs. No momento não está à venda. Mas se um dia for vendido, tenham certeza que o farei apenas para algum Monzeiro. Monzeiros merecem. Monza é um tanque de guerra que esbanja conforto. Ouros carros que tive apresentaram problemas graves ou gênio ruim, com visitas constantes às concessionárias. Considero como ruim qualquer carro, que quando ainda novo, apresente problemas sérios como queima de junta de cabeçote, rompimento de tubulação de freio, embolamento de marchas no câmbio automático, queima insistente de fusíveis, queima de bomba de combustível, rompimento interno de fiação, conector mal crimpado. defeito permanente em sensores, anel de segmento colado no pistão, gaxetas e retentores vazando óleo, bateria com placas coladas, desalinhamento sistemático de suspensão, amortecedores vazando, mola de suspensão quebrada, motor de vidro elétrico queimado, quebra de maçanetas, polia de correia dentada trincada, esticador de correia dentada travado, falta de aperto de parafusos, atendentes e mecânicos de concessionárias embrulhões, e muitas outras coisinhas decepcionantes. Não considero grave um motorzinho 1.0 ter desempenho fraco. É da natureza dele. Compra um carrinho assim quem quer ou tem necessidade. Mas considero grave que praticamente todos os chamados carros populares terem suspensão muito frágil que requerem manutenção sistemática, e cara! Considero muito grave que carros mais "baratos", mesmo com motores de maior deslocamento volumétrico possam ter projetos tão mal cuidados quanto à robustez. Hoje se fala muito que não existe mais carro ruim. Concordo que qualquer carrinho mequetrefe hoje é melhor que qualquer Gordini do passado. Mas estamos ainda muito longe de termos produtos que valham o preço que pagamos por eles.
Ainda com relação ao Monza: é realmente boa ideia andar com alguns componentes de reserva, não só porque as peças possam ser difíceis de se encontrar, mas por causa dos "mexânicos" que possam nos atender. Eu ando com uma bomba de combustível, um módulo HEI, uma bobina impulsora, uma bobina de ignição, um conjunto de lâmpadas, fusíveis e um relé. Agora, por conta dos últimos acontecimentos, também com um sensor MAP. Já precisei trocar uma bomba de combustível na rua. Tinha uma de reserva e sei substituir, pois é muito acessível e simples. Não fosse isso, teria ficado na mão, rsrsrs. Atenção proprietários de carros (qualquer um): andem com uma bomba de combustível de reserva. Ela é responsável por 90% dos carros novos parados com capô aberto nos acostamentos.
Sua indagação quanto à queima apenas do módulo HEI por excesso de voltagem, é explicada pela tecnologia utilizada pelos reguladores de voltagem internos à UCE. Estes reguladores (tipo 7005, LM127) sempre têm uma voltagem máxima de trabalho da ordem de 35V ou mais. O circuito interno da UCE também opera com voltagem regulada por estes tipos de componentes. É muito difícil que uma UCE sofra danos por excesso de voltagem do sistema elétrico. Se pifam, pifam por anomalias internas.
Mas acho que devemos continuar com o foco nos problemas do sensor MAP, seus defeitos, técnicas de diagnóstico e soluções de reparação, principalmente por causa das limitações naturais da UCE Multec700. Acredito que muitos Monzeiros, ao se debruçarem sobre seus carros, trarão ainda mais informações valiosas sobre o tema.
Notem que o assunto "voltagem de CO" é apenas secundário dentro deste tópico. Apenas o mencionei porque minha saga com o problema do MAP durou mais de 3 meses, tempo suficiente para muitos ensaios e análises. Conforme afirmei, os resultados que obtive são realmente e naturalmente imprecisos, mesmo tomando o cuidado em repetir os ensaios sob condições similares, e é claro, com o mesmo veículo. Resultados menos imprecisos só poderiam ser obtidos com o motor rodando em dinamômetro. Para nós, simples mortais, isso é impraticável. Então, não se deve interpretar os resultados que obtive, com os métodos que utilizei, como definitivos. São apenas informativos, e apenas secundários dentro deste tópico "excesso de consumo". Quem sabe sirvam como referência inicial para alguns Monzeiros mais detalhistas, ou mais "pé de chumbo". Quanto ao fato de uma mistura mais rica proporcionar maior torque de retomada de giro de motor, isso é sabido há muito tempo. Não só se usa este expediente em motores de competição, mas se usa em motores aeronáuticos a pistão. Todo piloto aprende que pousos e decolagens se deve fazer com mistura mais rica que o normal.
Quanto ao casamento com o Monza, não é tanto assim, rsrsrs. No momento não está à venda. Mas se um dia for vendido, tenham certeza que o farei apenas para algum Monzeiro. Monzeiros merecem. Monza é um tanque de guerra que esbanja conforto. Ouros carros que tive apresentaram problemas graves ou gênio ruim, com visitas constantes às concessionárias. Considero como ruim qualquer carro, que quando ainda novo, apresente problemas sérios como queima de junta de cabeçote, rompimento de tubulação de freio, embolamento de marchas no câmbio automático, queima insistente de fusíveis, queima de bomba de combustível, rompimento interno de fiação, conector mal crimpado. defeito permanente em sensores, anel de segmento colado no pistão, gaxetas e retentores vazando óleo, bateria com placas coladas, desalinhamento sistemático de suspensão, amortecedores vazando, mola de suspensão quebrada, motor de vidro elétrico queimado, quebra de maçanetas, polia de correia dentada trincada, esticador de correia dentada travado, falta de aperto de parafusos, atendentes e mecânicos de concessionárias embrulhões, e muitas outras coisinhas decepcionantes. Não considero grave um motorzinho 1.0 ter desempenho fraco. É da natureza dele. Compra um carrinho assim quem quer ou tem necessidade. Mas considero grave que praticamente todos os chamados carros populares terem suspensão muito frágil que requerem manutenção sistemática, e cara! Considero muito grave que carros mais "baratos", mesmo com motores de maior deslocamento volumétrico possam ter projetos tão mal cuidados quanto à robustez. Hoje se fala muito que não existe mais carro ruim. Concordo que qualquer carrinho mequetrefe hoje é melhor que qualquer Gordini do passado. Mas estamos ainda muito longe de termos produtos que valham o preço que pagamos por eles.
Ainda com relação ao Monza: é realmente boa ideia andar com alguns componentes de reserva, não só porque as peças possam ser difíceis de se encontrar, mas por causa dos "mexânicos" que possam nos atender. Eu ando com uma bomba de combustível, um módulo HEI, uma bobina impulsora, uma bobina de ignição, um conjunto de lâmpadas, fusíveis e um relé. Agora, por conta dos últimos acontecimentos, também com um sensor MAP. Já precisei trocar uma bomba de combustível na rua. Tinha uma de reserva e sei substituir, pois é muito acessível e simples. Não fosse isso, teria ficado na mão, rsrsrs. Atenção proprietários de carros (qualquer um): andem com uma bomba de combustível de reserva. Ela é responsável por 90% dos carros novos parados com capô aberto nos acostamentos.
Sua indagação quanto à queima apenas do módulo HEI por excesso de voltagem, é explicada pela tecnologia utilizada pelos reguladores de voltagem internos à UCE. Estes reguladores (tipo 7005, LM127) sempre têm uma voltagem máxima de trabalho da ordem de 35V ou mais. O circuito interno da UCE também opera com voltagem regulada por estes tipos de componentes. É muito difícil que uma UCE sofra danos por excesso de voltagem do sistema elétrico. Se pifam, pifam por anomalias internas.
Mas acho que devemos continuar com o foco nos problemas do sensor MAP, seus defeitos, técnicas de diagnóstico e soluções de reparação, principalmente por causa das limitações naturais da UCE Multec700. Acredito que muitos Monzeiros, ao se debruçarem sobre seus carros, trarão ainda mais informações valiosas sobre o tema.