Alguma ideia?
Se procurar aqui no fórum, vai encontrar várias informações sobre o sintoma, procedimentos que precisam de equipamentos de diagnósticos.
O ajuste de CO não deve ser feito apenas colocando tensão, tem que colocar um analisador de gases ao escapamento e em conjunto com scanner, vai verificar como está a queima de combustível do motor, e com ajuste correto indicado no manual do proprietário.
Além de testes do sistema de IE e ignição, tem que verificar como estão os aterramentos (fazer testes medindo tensão e não apenas inspeção visual) e a tensão do alternador.
Quanto ao cabo, indica fuga de alta tensão, que se já não danificou cabo e ou velas, vai danificar com sintoma de arco voltaico. Para o sintoma ou tem excesso de tensão fornecida pelo alternador, gap das velas fora da especificações (não informou qual código da vela está usando e qual abertura de eletrôdos) ou algo conduzindo causando a fuga de alta tensão.
Enfim, fazendo uma boa revisão com equipamentos de diagnósticos e tendo conhecimentos nos equipamentos e no que estiver avaliando vai encontrar o problema com facilidade.
Só para constar, um amigo com Monza Club 94 álcool, ao fazer uma revisão, tipo trocando peças boas por peças novas para garantir a inspeção da Controlar - SP, trocou cabos e velas por novos, além de filtros e óleo de motor. Ele foi reprovado com 8% de CO emitido no escapamento. Ajudei a avaliar o problema e com uso de scanner e analisador de gases no escapamento, cheguei a conclusão de que os cabos de velas novos estavam com problemas. Os parâmetros doa IE estavam dentro das tolerâncias, mas fora do ideal em quase todos sensores. O tempo de injeção estava muito alto e o CO fechando todo ajuste chegava a 5% de emissão.
Voltei os cabos velhos que ainda estavam no porta malas, e tudo entrou no ideal, restando reajustar o CO pois havia alterado. O carro ficou com todos sensores no ideal, na função gráfico ficaram mo meio e o CO ajustado para 0,5% com tensão de 1,5v. Ao retornar para inspeção da Controlar-SP passou com tranquilidade.
Abs,
Carlos Freire