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Sim, a bobina não fabrica energia, ela só transforma, em nenhum momento disse o contrario... Existe sim uma relação de transformação diretamente proporcional ao numero de espiras de fio entre primario e secundario, se tiver uma espira de fio no primario sendo alimentado por 1V e colocar 10 espiras no secundario terá 10v, e, respeitando a potencia do primario terá tbm corrente 10x menor... Mas que a bobina asfaltica já é passado, e que ela é insuficiente pra quem quer preparar é indiscutivel...

vitor hugo escreveu:Sim, a bobina não fabrica energia, ela só transforma, em nenhum momento disse o contrario...

Ah certo... Eu que devo ter entendido mal isso que você escreveu então...

As asfalticas, se não me engano, produzem tensões nas velas na ordem de 6000V, já as plasticas produzem em torno de 15.000, propiciando uma centelha forte mesmo em meio a compressão da mistura no cilindro...

Mas que a bobina asfaltica já é passado, e que ela é insuficiente pra quem quer preparar é indiscutivel...

Porque???

Repito, quem fornece tensão e energia ao sistema É O MÓDULO.

Se você mudar a afirmação para "o sistema original é insuficiente para uma preparação". Aí eu concordo. :smt023

Quanto mais alta a tensão (Volts/força/ddp) aplicada no eletrodo da vela, mais forte sera a intensidade da sentelha, e como o ciclo de compressão e explosão da mistura comprimida acontece muito rapidamente em altos giros, a intensidade da sentelha influencia muito na explosão dentro da camara... Claro que milagre não existe, ninguem aqui deve achar que apenas por trocar a bobina o carro vai ficar fantastico, mas numa prepação o resultado final é obtido numa soma de varios detalhes... Uma experiencia facil de ser feita é conectar uma vela avulsa a funcioanr num dos cabos de vela e observar a intensidade e a cor da sentelha num veiculo com bobina asfaltica e com bobina plastica dessas novas, é notavel a diferença...

vitor hugo escreveu:Quanto mais alta a tensão (Volts/força/ddp) aplicada no eletrodo da vela, mais forte sera a intensidade da sentelha, e como o ciclo de compressão e explosão da mistura comprimida acontece muito rapidamente em altos giros, a intensidade da sentelha influencia muito na explosão dentro da camara...

Concordo. Mas a deficiência é do sistema e não da bobina.

Claro que milagre não existe, ninguem aqui deve achar que apenas por trocar a bobina o carro vai ficar fantastico, mas numa prepação o resultado final é obtido numa soma de varios detalhes... Uma experiencia facil de ser feita é conectar uma vela avulsa a funcioanr num dos cabos de vela e observar a intensidade e a cor da sentelha num veiculo com bobina asfaltica e com bobina plastica dessas novas, é notavel a diferença...

Isso porque você nunca viu a centelha que sai, nem os gráficos em osciloscópio, de sistemas de ignição quando se usa um módulo forte... hehehe

Sim, concordo que se o modulo alimentar melhor a bobina asfaltica ela vai transformar mais(quase escrevi produzir rsrsrs), mas vai esquentar mais também né... Desde que a uns anos atras, eu e um colega trocamos a bobina orignal do chevette dele e colocamos a plastica e notamos a diferença, sempre aconselho a trocar...

Uso no meu carro com bobina original a alguns anos. Dá nada não.

Quanto a usar das plásticas, tem que tomar cuidado com a resistência, para não ferrar o módulo original.

Com exceção das caixinhas mágicas de descarga capacitiva, todos os módulos (praticamente 100% dos carros modernos) alimentam a bobina com 12v, então sim, quem define a voltagem na grande maioria dos casos, é a bobina!
Aliás, se descarga capacitiva fosse tão bom, os carros modernos usariam, e eu não conheço nenhum que use :P
A voltagem é alta, mas a duração da centelha é menor do que nos sistemas convencionais (talvez por isso não esquente tanto a bobina asfáltica, que sim, é bem pior do que as plásticas), porque esse sistema entrega toda a energia de uma vez. Qual o problema disso? Se bem no momento da centelha, estiver passando por entre os eletrodos da vela, uma porção de mistura que não esteja com uma boa estequiometria (sim, a mistura, especialmente em baixo giro/carga, não é 100% homogênea), simplesmente não vai queimar. Um gap maior ajuda, mas não elimina o problema. Em sistemas de ignição antigos, não duvido nada que CMPlus e afins proporcionem melhora visível, mas duvido que faça o mesmo num moderno sistema COP (coil on plug), por exemplo. Enfim, isso é papo pra horas de conversa, muitos ensaios em laboratório e afins :P

essa da descarga capacitiva eu to por fora