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Só deixando uma dica para quem usa a "banguela": ao reengatar o carro, antes de soltar a embreagem, dê uma acelerada, para que o motor não sinta o tranco e ainda evita o rompimento da correia dentada. Ví uma correia NOVA de um Clio arrebentada pq o camarada andava na banguela (com carro injetado = :smt021 :smt021 ) e ao reengrenar o carro, ele soltava o pé da embreagem rapidamente.

Até mais.

José Leal escreveu:Só deixando uma dica para quem usa a "banguela": ao reengatar o carro, antes de soltar a embreagem, dê uma acelerada, para que o motor não sinta o tranco e ainda evita o rompimento da correia dentada. Ví uma correia NOVA de um Clio arrebentada pq o camarada andava na banguela (com carro injetado = :smt021 :smt021 ) e ao reengrenar o carro, ele soltava o pé da embreagem rapidamente.

Até mais.

boa dica ze, tem tb a que eu uso e pisar na embreagem e solta aos pouco tb funciona bem

Sim, Rafaelo, isso tb funciona. Essa da acelerada, aprendi com meu irmão. Não sei se tem algo a ver, mas ajuda tb a engrenar a marcha, exigindo menos dos anéis sincronizadores, pois o giro do motor e das rodas estão mais ou menos no mesmo ritmo.

Até mais.

Dirigir usando banguela é um procedimento perigoso e no final das contas até anti-econômico, pois prejudica motor, embreagem, caixa de câmbio, sistema de freios...
Esse procedimento era muito usado por motoristas de caminhão, veículos em que fazia muita diferença descer uma ladeira (em estrada) engrenado e desengrenado, em matéria de velocidade, já que a caixa de câmbio dos caminhões 'segurava' o bruto na descida, aumentando o tempo de viagem.

O perigo de descer uma ladeira com pouco ou nenhum freio motor eu já senti na pele no que pode dar.

Muitos anos atrás, descendo a Serra das Araras, na rodovia Dutra, com meu DKW, que, por ter motor de 2 tempos, quase não tinha freio motor (quem já teve moto com motor 2 tempos sabe como é), me atrapalhei numa curva e precisei frear dentro dela...acabei ficando só com duas rodas no chão.
Não despenquei por aquele despenhadeiro por um milagre.

Apesar do DKW ter um sistema de 'banguela' de fábrica (um sistema chamado de roda livre), eu nunca usei isso, por considerar o mesmo altamente perigoso e prejudicial ao sistema de freios. Imagine se usasse. :smt010

Freio motor é fator de segurança qdo se dirige.

Se vc não tem medo de morrer (ou matar), pense na sua esposa (ou esposo), nos seus filhos e nas pessoas nos outros carros, antes de usar banguela.

Abraços

Luiz Carlos , depois dessa q vc disse, nunca mais vou usar a banguela sahuahs!
nem usava muito, mas agora nem usarei mais! ainda mais q percebi q não vale a pena! e outra, tem o sistema do cutt off tambem!

vlw galera!

obrigado!

eu aprendi!

Pra mim isso é Físico, se a rotação diminui é claro que diminui a força energética. Agora é lógico que os técnicos não disceminar isto porque senão vira bagunça. Já pensou motorista que não tem controle do carro dando banguela direto? hehe era acidente p´ra todo lado, sem contar que os freios do carro tem de estar em dias pq o uso se torna mais forçado.

Luiz Carlos (Rio) escreveu: Muitos anos atrás, descendo a Serra das Araras, na rodovia Dutra, com meu DKW, que, por ter motor de 2 tempos, quase não tinha freio motor (quem já teve moto com motor 2 tempos sabe como é), me atrapalhei numa curva e precisei frear dentro dela...acabei ficando só com duas rodas no chão.
Não despenquei por aquele despenhadeiro por um milagre.

Apesar do DKW ter um sistema de 'banguela' de fábrica (um sistema chamado de roda livre), eu nunca usei isso, por considerar o mesmo altamente perigoso e prejudicial ao sistema de freios. Imagine se usasse. :smt010

Abraços

Uma rápida explicação sobre o sistema de roda-livre do DKW:
a roda-livre.

Esse dispositivo da transmissão, aplicado entre as árvores piloto e primária do câmbio, era acionado por uma alavanca sob o painel, no lado esquerdo, e fazia o motor cair para marcha-lenta sempre que o pé fosse tirado do acelerador, o carro seguindo apenas pela inércia. Embora trouxesse alguma economia de combustível, a verdadeira razão de seu uso pelo fabricante era de segurança: caso o motor travasse com pistões engrimpados — ocorrência que não era incomum nos dois-tempos —, a roda-livre deixaria o carro rodar pela inércia até parar, sem o motor travar as rodas dianteiras.
O sistema podia ser deixado fora de ação, para se obter freio-motor em declives (pouco, como habitual nos dois-tempos), poder ligar o carro empurrado ou deixá-lo estacionado com marcha engatada. Descer uma serra com roda-livre era um convite a superaquecer rapidamente os freios a tambor, motivo pelo qual a Vemag chegou a manter seu pessoal técnico no alto da
serra da Via Anchieta, que liga São Paulo ao litoral sul, para orientar os proprietários a usar roda-presa.

Sim, era comum motor a dois tempos travar, já que não possuía um sistema de lubrificação eficiente como os a 4 tempos.
Os rolamentos todos eram de lubrificação permanente e os pistões eram lubrificados pelo óleo misturado à gasolina.
Além disso, esses motores funcionavam com uma rotação maior que os a 4 tempos.

Abraços