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Luiz, como disse tenho muitos amigos que tem Monza e Kadett EFI. Talvez o grupo do Monza Clube facilita isso... Acredito que se participasse com os grupos dos monzeiros e mesmo do Monza Clube que fazem eventos aí no Rio de Janeiro teria mais afinidades para esse tipo de testes, trocar ideias, conversas...

Com relação ao código 42, que já foi falado muitos outras vezes em vários outros tópicos, eu apenas falei de como se comporta o controle de avanço a qual se refere o código, não citei nome e peças específicas. No seu caso foi o HEI, mas já acompanhei casos de chicote, de ligação errada nas mangueiras, problemas elétricos...

Abs,

Carlos Freire

optei pela troca da bobina impulsora pois a mesma era original e estava esfarelada

Nando

O que normalmente esfarela na bobina impulsora é sua cobertura de pano, o que não influi no funcionamento da mesma.
O isolamento dos fios que compõem a bobina é feito pelo esmalte que recobre esses fios.
Eu tive outro Monza, um GLS 2.0 94/95 que comprei com 28.000 Km. A bobina impulsora dele estava esfarelando quando o comprei, e continuou assim até ele sofrer um acidente que a seguradora deu como perda total. Rodei de 1998 até 2005, 7 anos portanto, e qdo perdi esse carro ele estava com uns 130 mil rodados, isto é, a bobininha esfarelada rodou 100 mil km e o motor funcionava bem que era uma beleza.

Eu sou um pouco da teoria de que em time que está ganhando não se mexe, embora essa não deve ser a filosofia quando se trata de carro.
O que reforça essa minha filosofia de não trocar peças é que estou contatando que peças de reposição, mesmo de marcas originais, não têm mais a mesma qualidade das usadas na linha de montagem. Um exemplo é meu último módulo HEI Delphi, que durou poucos meses e pouquíssimos km rodados.
Para complicar, as vezes vc resolve trocar uma peça por achar que ela vai dar pau, compra uma nova, e o mexânico, na hora de trocar, acaba destruindo outros componentes, como parece ter sido o seu caso.
Eu apanhei demais quando fui substituir a bobina impulsora do meu Monza atual, que também estava esfarelando a cobertura. De tanto falarem nela aqui, inclusive o Carlos Freire, que tem grandes conhecimentos de Monza, e muitíssima experiência, resolvi trocar. É uma pecinha que qdo pifa te deixa na estrada. Só reboque para sair dali.
Eu apanhei muito para trocar a bobina impulsora do meu atual Monza. O pino trava do eixo não saía de jeito nenhum. E não pensem que foi por falta de prática minha, fui mecânico de avião e helicóptero por muitos anos, e desmontar coisas eu sei fazer muito bem. Posso não saber montar depois, mas isto é outra história. :smt021 .
Só consegui remover o maledeto indo a uma oficina de motores de barco que tem aqui na vizinhança. Quase tive de usar uma prensa hidráulica para isso. Muitos aqui não tiveram essa dificuldade, mas eu fui premiado, e em mecânica isso acontece. Agora, se eu for substituir novamente a bobininha, sei que não vou sofrer tanto, pois o pino já está 'amaciado'. :smt023

Espero que vc descubra logo o que tem de errado e possa voltar a ter o prazer de dirigir sua máquina.

Abs

Para troca da bobina impulsora do Monza EFI, o ideal é soltar o eixo por baixo, removendo o pino trava escondido por uma mola. Se soltar pelo imã vai correr o risco de danificar o distribuidor, causando problemas no imã ou mesmo montando errado nas estrias.

Eu já troquei muitas bobinas impulsoras, do meu Monza GLS 96, de amigos e da família. Se apoiar bem o eixo para receber a pancada que vai dar com martelo pesado e um saca pinos em cima do pino ela sai até que fácil. Se não tiver o saca pinos ou o martelo for leve, vai dificultar a saída. Mas o eixo tem que estar bem apoiado em algo, e recomendo uma madeira.

No meu Monza a bobina impulsora dura em média 5 anos. Já teve casos de durar 7 anos, mas agora, depois de estar calejado com isso eu troco preventivamente com 5 anos. O módulo HEI do meu Monza nunca estragou e é o mesmo original de fábrica ainda.
O problema é que quando é feito o serviço em oficinas, eles já condenam o HEI e a bobina impulsora e nem sempre os dois estão ruins.

Abs,

Carlos Freire

Eu comecei usando um martelo, passei para uma marretinha, tenho um jogo de sacapinos, apoiei bem o eixo em um toco de madeira, e depois de sofrer muito consegui deslocar o pino, mas meu sacapinos não conseguia ir até o final, pois ele tem uma parte fina e outra mais grossa.
Fui então a uma oficina aqui perto e pedi para usar o esmeril deles e confeccionar um sacapinos melhor, com um tipo bisel que eu tinha. Só assim consegui. Faltou pouco para eu danificar o eixo.

Abs

Eu tenho o saca pino para essa medida. Comprei em uma casa de ferramentas aqui perto, justamente para fazer esse serviço que era preventivo na época. Antes quando troquei de forma corretiva, tive que improvisar pinos e deu um certo trabalho. Com o saca pinos certo sai bem fácil. Esse mesmo saca pinos eu uso para soltar o pino do liame da tampa do trambulador do câmbio.

Abs,

Carlos Freire